Abriu ao público, a Semana Arte Mulher, que até ao próximo dia 12 apresentará, através de várias iniciativas, irá falar do papel da mulher na sociedade.
O projeto cultural Semana Arte Mulher, uma iniciativa multidisciplinar produzida pela Editorial Novembro, baseia-se na MULHER, “trazendo para o debate questões atuais de cidadania, tanto de género como sociais, promovendo ações, também elas protagonizadas por mulheres, baseadas na sustentabilidade e em prol de um desenvolvimento social equilibrado, abrindo novos caminhos para se alcançar uma melhor prática dos direitos humanos”, refere aquele Grupo de Comunicação.
“Falar do papel da mulher na Nazaré é falar de desenvolvimento, empreendedorismo e segurança”, disse o Presidente da Câmara da Nazaré, na sessão de abertura desta Semana. O autarca explicou que “Não é por acaso que a mulher Nazarena é uma das imagens de marca da nossa terra” e que “é também por esse papel que a mulher da Nazarena tem na nossa cultura e na nossa sociedade que abraçámos com
especial entusiamo a proposta que nos foi apresentada pela Avelina Ferraz.”
A iniciativa encerrará no próximo domingo com a Gala, que decorrerá no cineteatro da Nazaré, onde será entregue o prémio SAM Internacional a Iryna Shev e o prémio nacional a Marta Temido, ex-ministra da Saúde. Serão ainda distinguidas Ana Esgaio, na área das Ciências; Ana Dionísio, no Teatro; Hélia Correia, na categoria de Literatura;
Sara Leonardo, na Fotografia; Teresa Esgaio, na Pintura; Cíntia de Sá, na categoria Moda; Luísa Cruz, para a melhor Atriz de Ficção; Sara Vidal, com o prémio Música Revelação; Paula Teles, na Mobilidade; Sílvia Caneco, pelo Jornalismo; Eunice Codinha, pelo trabalho em prol da Solidariedade/Humanidades, Inês Fialho Estrelinha, com o prémio Empreendedorismo e Ana Petinga, no Desporto.
Tendo em conta a Identidade Nazarena, serão ainda atribuídos os Prémios Arte de Bordar a Fátima Estrelinha e Gualdina Estrelinha, e a Seca do Peixe a Francelina Quinzico e Ana Palmira Estrelinha. As mulheres ucranianas serão lembradas pela lente do fotógrafo Rui Caria, repórter fotográfico na Ucrânia, e ainda por Manuela Niza, professora universitária especializada em Migrações bem como pelo cantor lírico ucraniano Sergiy.
“Estas iniciativas servem para despertar a sociedade para algumas problemáticas que nos afetam, mas servem também para enaltecer o papel da mulher na nossa sociedade”, afirmou o autarca que disse esperar que um dia “todos seremos realmente iguais, sem interessar o sexo ou a opção sexual, a cor de pele ou nacionalidade, o sotaque ou a nossa aparência física”, disse Walter Chicharro.