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RALI VIDREIRO: RICARDO TEODÓSIO E JOSÉ TEIXEIRA SÃO CAMPEÕES NACIONAIS

Está conquistado o terceiro título nacional do Campeonato de Portugal de Ralis por Ricardo Teodósio acompanhado por José Teixeira no Hyundai i20 N Rally2, depois dos dois triunfos em 2019 e 2021.
A dupla teve uma entrada do segundo dia do Rali Vidreiro/Centro de Portugal muito forte, passando a liderar a discussão do campeonato depois desta ter começado com margens muito curtas entre os quatro candidatos.

Teodósio e Teixeira viram José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 R5) a começar melhor este derradeiro rali da temporada, mas deram a volta mostrando um ritmo muito forte, principalmente nos dois troços desta manhã, passando a gerir nas duas últimas especiais, uma vez que a diferença que detinham para os restantes candidatos, nessa altura já uma luta a três depois do abandono de José Pedro Fontes, lhe dava margem para o fazer.
Acabou o rali com muita festa junto ao final do troço, congratulado pelos seus adversários num gesto bonito que se repete ano para ano, e com o terceiro lugar da classificação geral da prova, a 1:18.8s da dupla vencedora Kris Meeke/Brian Hoy (Hyundai I20 N Rally 2).

Entre os quatro pilotos portugueses que estavam na discussão do título antes da derradeira prova do CPR, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2 evo) começou com um toque na primeira especial, mas no final do primeiro dia, apenas dois troços, uma delas a Super Especial da Marinha Grande, as diferenças entre as duplas eram curtas. Teodósio e Teixeira começaram muito bem, ao contrário de Araújo e Miguel Correia/Jorge Carvalho (Skoda Fabia R5 Evo), que ficavam mais afastados devido às suas escolhas de pneus. A atenção virava-se para Teodósio e José Pedro Fontes, mas na quinta especial o piloto do Citroën C3 e a navegadora Inês Ponte ficaram fora da discussão da luta pelo título nacional, depois de ter tido um acidente, assim como aconteceu com a dupla Pedro Meireles/Pedro Alves (Hyundai i20 N Rally 2). Isso deixou Teodósio bem mais à vontade, com 45s de avanço para Armindo Araújo e Miguel Correia, faltando apenas dois troços podendo gerir essa vantagem,
Na Power Stage, Meeke bateu Alejandro Cachón/Alejandro Lopez (Citroën C3), que terminou no segundo posto da classificação geral a 54.3s do britânico, enquanto Armindo Araújo foi o piloto luso mais rápido, seguindo-se Miguel Correia e Pedro Almeida/Mário Castro (Skoda Fabia Evo), Paulo Meireles/Marcos Gonçalves (Hyundai i20 N Rally 2) e só depois Ricardo Teodósio e José Teixeira. Não havia problema, porque a festa já estava a ser feita na meta.

Mesmo com o quarto posto na prova (a 17.6s de Teodósio), terceiro do CPR, Armindo Araújo e Luís Ramalho não se tornam vice-campeões depois do primeiro fator de desempate – “mais pontos no somatório da totalidade dos resultados obtidos” – face a Miguel Correia e Jorge Carvalho, que terminam assim o campeonato como vice-campeões, depois de liderar quase toda a época.
Kris Meeke começaram a competir no CPR no Rali Terras d’Aboboreira (ainda com James Fulton como navegador) e em seis provas venceram quatro, com os abandonos do Rali de Portugal e Madeira a impedirem que também pudesse ter lutado pelo título até ao fim. Em declarações ao Autosport, o piloto irlandês disse que era difícil vencer o campeonato, mas que ficou muito contente por ter testemunhado por dentro a magnífica luta a quatro pelo título português.

Na discussão pelo título do CPR 2RM, Gonçalo Henriques/Gonçalo Cunha (Renault Clio Rally4) não deram hipótese aos adversários na manhã do segundo dia, recuperando a curta desvantagem para Hugo Lopes/Tiago Neves (Peugeot 208 Rally4) que trazia de sexta-feira e ganhando logo 26.4s na primeira especial da manhã e mais 15.5s na seguinte. O jovem, que venceu o FPAK Junior Team em 2022, segurou essa vantagem até ao final da Power Stage, terminando o rali com 45.8s para Ricardo Sousa/Luís Marques (Peugeot 208 Rally4), que também estava na luta pelo título e ainda conseguiu terminar no segundo posto no Rali do Vidreiro, batendo Hugo Lopes. Assim, o título ficou nas mãos de Gonçalo Henriques e Gonçalo Cunha.
Ernesto Cunha/Rui Raimundo (Peugeot 208 Rally4), também entre os candidatos ao título, ficaram de fora da prova na PE 3 com um acidente.

Classificações completas aqui,

https://clasif.anube.es/?rallyId=111

Fonte e foto; Autosport

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