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Literacia financeira: a importância de ensinar as gerações mais novas

Photo by Monstera Production | Pexels

De pequenino é que se torce o pepino. Assim o diz o ditado popular e isto é válido para uma série de áreas da nossa vida, incluindo a parte da literacia financeira.
Utilizado como chavão para quase tudo, a literacia financeira, na maior parte dos casos, nada tem a ver com aquilo que se diz e é importante que, desde tenra idade, conceitos simples relacionados com o dinheiro e com a importância de o gerir da melhor forma devem ser transmitidos às novas gerações.
Por exemplo, ensinar a uma criança de 8 anos de onde vem o dinheiro ou a um jovem com 16 anos o que é um crédito pessoal e que implicações têm nas nossas finanças pessoais, são apenas dois bons exemplos de como ensinar as crianças para boas práticas financeiras os vão ajudar a serem adultos mais responsáveis neste campo particularmente sensível das nossas vidas.

Pela importância que a literacia financeira tem na nossa vida, ao longo das próximas linhas vamos ajudá-lo a transmitir aos mais novos o que de mais importante há a saber sobre o dinheiro e a sua gestão.

Dicas de literacia financeira para os mais novos

Explique de onde vem o dinheiro e o introduza o conceito de poupança
(entre os 6 e os 9 anos)

Entre os 6 e 9 anos de idade, explique aos seus filhos de onde vem o dinheiro com que se compram os brinquedos, as roupas/calçado e a comida com que eles se alimentam.
Diga-lhes que para que os pais tenham o dinheiro necessário a todas estas coisas, eles têm de trabalhar, isto é, vender uma parte do nosso tempo e da nossa força física e psicológica para recebermos dinheiro.
Simultaneamente, aproveite para explicar que ao comprarmos algo de que precisamos ou desejamos, estaremos a gastar uma parte desse dinheiro e que por essa razão, não nos será possível comprar outras coisas. Na prática, ao lhes passarmos a ideia de que não podemos gastar dinheiro e continuar a ter o mesmo montante, estaremos a dar-lhes os primeiros
conceitos sobre a necessidade de poupar para termos aquilo que queremos.
Por exemplo, se eles lhe pedirem insistentemente um determinado brinquedo, ofereça-lhes um mealheiro indicando que quando o mesmo estiver cheio, terão o dinheiro necessário para se comprar o brinquedo.

Necessidade vs desejo (10-12 anos)
Na verdade, ensinar a discriminar entre aquilo que é uma necessidade e aquilo que é um desejo é válido para todas as idades e vão ajudá-los não só a poupar, como também a distinguir o que é realmente importante daquilo que é supérfluo.
Uma boa forma de ajudá-los a fazer a distinção entre estes dois conceitos, é levá-los consigo ao supermercado explicando-lhes que, por exemplo, arroz, legumes ou fruta são produtos necessários, isto é, essenciais, à vida enquanto bolos e doces são supérfluos. Durante a adolescência, esta distinção torna se ainda mais importante, já que a pressão dos pares leva a que os mais jovens tenham a tendência para pedirem a roupa ou os telemóveis que estão na moda.

Ensine-as a comparar preços
Ainda nestas idas ao supermercado que referimos no ponto anterior, introduza-as à comparação de preços com, por exemplo, duas latas de atum de marcas diferentes ensinando-as a escolher aquela que apresenta a melhor relação qualidade-preço-quantidade.

Ensine-os a elaborarem um orçamento mensal
Quando forem “crescidos” o suficiente para começarem a receber uma semanada ou mesada, ajude-os a elaborarem um “mini-orçamento mensal” onde estejam discriminados os gastos e aquilo que receberam.
Em função destas contas, instigue-os a analisar se com uma poupança mais efetiva seria possível atingirem um objetivo pessoal.

Introduza-os ao investimento e ao pedido de financiamento
No fim do ensino secundário, é altura de introduzir os jovens ao conceito de investimento explicando-lhes o que são ações e contas a prazo e à ordem.
Para além disto, este é o momento ideal para os ajudar a compreender que, ao longo da vida, para efetuarem um investimento, criarem um negócio ou conseguirem mitigar uma necessidade, nem sempre o salário e o que se poupa chega.
Nestes casos, a maioria dos adultos acabam por recorrerem a soluções de crédito, nomeadamente o crédito pessoal.
Imagine que pretende substituir o telhado de sua casa e, para tal, tenciona pedir um crédito pessoal de 10 mil euros a pagar em 84 meses.
Explique-lhes que, aproveitando a digitalização dos serviços bancários, hoje é mais fácil e simples do que nunca comparar entre diferentes propostas de crédito pessoal e contratualizar uma delas utilizando a Internet.
Após introduzir as palavras-chave “crédito pessoal” no motor de pesquisa, escolha uma das soluções listadas e clique no “enter”. Digamos que, por exemplo, que escolhem a solução de crédito pessoal do UNIBANCO, marca da UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, S.A.

Logo após entrar na página, vai deparar-se imediatamente com um simulador de crédito que lhe vai permitir calcular os valores de mensalidade para empréstimos entre €5.000 e €75.000 cruzando-o com o prazo em que pretende fazê-lo (entre 24 e 84 meses) e as taxas de juro específicas para cada escolha.
Para os 10 mil euros de financiamento a reembolsar em 84 meses, este simulador dá-lhe uma prestação de 183,62 euros*. Aproveite para explicar aos mais novos que esta mensalidade é uma obrigação ao longo de todo o contrato e que, caso não cumpram com isto, entrarão em incumprimento.
Caso a mensalidade não comprometa o nosso rendimento mensal e nos permita poupar em comparação com outras soluções do género, podemos partir imediatamente para a contratação clicando no botão “Pedir Crédito” que aparece imediatamente abaixo do simulador, uma vez que o UNIBANCO já disponibiliza uma adesão totalmente digital a esta modalidade de crédito.

O erro é normal
Não exija demais dos mais novos, afinal de contas eles estão em aprendizagem e os erros fazem parte do seu crescimento pessoal.
Através de exemplos concretos, os mais novos vão ganhar a capacidade de análise que os levarão não só a tomarem as melhores decisões no futuro, como a ganharem responsabilidade.

*A simulação apresentada diz respeito a um financiamento de €10.000 a pagar em 84
mensalidades de €183,62. TAN 12,800% e TAEG 14,8%. MTIC €15.600,12.

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