Notícias

Iniciativa Liberal Alcobaça – COMUNICADO

SOBRE O DEBATE DO NOVO HOSPITAL DO OESTE

A Iniciativa Liberal de Alcobaça considera que a Câmara Municipal de Alcobaça tem uma
posição isolada sobre este tema, correndo o risco da população do município ficar com
serviços ainda mais distantes do que os atuais, especialmente as freguesias a sul do
concelho. Com o cenário político atual não podemos deixar de colocar as seguintes
questões:

  • Qual a razão para o Presidente da Câmara de Alcobaça não ter tomado partido, com
    os seus congéneres de Caldas da Rainha, Óbidos e Rio Maior, na defesa de um
    hospital em Caldas da Rainha?
  • Qual a garantia que o Presidente da Câmara dá de que o terreno Quinta da Cela
    tem as condições geotécnicas mínimas para que a construção de uma unidade
    hospitalar, cumprindo as Recomendações e Especificações Técnicas para Edifícios
    Hospitalares da ACSS?
  • Como pensa o Presidente da Câmara defender os direitos de acesso à saúde dos
    cidadãos do sul do concelho? Não deveria a Câmara de Alcobaça auscultar os
    munícipes das freguesias a sul sobre o que de facto necessitam e defendem?
  • A confirmar-se a opção Bombarral que contrapartidas estão a ser negociadas pela
    Câmara de Alcobaça para mais um distanciar dos cidadãos do concelho de serviços
    fundamentais?
  • Qual a posição do presidente da Câmara quanto à criação de uma Unidade Local de
    Saúde no Oeste?
  • Por que não é estudado, analisado e implementado um plano estratégico para os
    cuidados de saúde, centrado no cidadão, para o concelho de Alcobaça?
    A Iniciativa Liberal de Alcobaça considera que a discussão política sobre um novo Hospital
    do Oeste tem sido habilmente manipulada para que não se questione e proponha um
    modelo de cuidados de saúde verdadeiramente centrado nas necessidades dos cidadãos.
    Antes virou um jogo político regional que só prejudica a região e permite ao governo protelar
    decisões com os custos inerentes para os cidadãos. Consideramos também que a política
    de obras (mais ou menos) faraónicas não é a que responde aos interesses do país, sem
    que seja sustentada em factos e argumentação técnica. Nesse sentido, deixamos as
    seguintes questões para as entidades da tutela:
  • Como garante o Governo que um grande hospital terá os recursos humanos
    necessários para funcionar face à atual e expectável carência de profissionais?
  • Como pode promover o Governo modelos urbanos com serviços de proximidade e
    colocar um novo hospital entre os dois principais centros urbanos da região?
    Núcleo Territorial de Alcobaça
  • Se vamos avançar para a construção de um grande hospital então quais são as
    valências que terá e que não obrigarão a deslocações a outros hospitais como os de
    Lisboa?
  • Por que não estamos a debater a criação de um novo modelo de cuidados
    complementares de saúde centrado nos utentes e nas capacidades de resposta
    atual como por exemplo através de meios de tele-saúde?
  • Por que não falamos das dificuldades que um modelo centralizado e distante dos
    dois centros urbanos trará por exemplo para os doentes crónicos?
  • Por que não estamos a criar uma oferta de cuidados de saúde que integre TODA a
    oferta existente na região, quer seja privada, pública ou social? Não será isso um
    desperdício de recursos inaceitável quando a nossa preocupação deve ser resolver
    os problemas de acesso aos cuidados de saúde dos nossos cidadãos?
    Não aceitamos que o acesso e os cuidados de saúde dos cidadãos seja relegado para
    segundo plano, à espera de algo que demorará décadas a planear e executar. Não
    consideramos o Governo como uma entidade confiável que executará as suas promessas.
    Não foi assim no passado e dificilmente será assim no futuro. Nesse sentido, exigimos que
    as respostas sejam imediatas e que o Governo faça da região um exemplo de serviço ao
    público independentemente de quem o presta. Alcobaça já foi iludida no passado, o que
    levou o município a fazer um investimento ruinoso de cerca de 2,5 milhões de euros na
    aquisição de um terreno em Alfeizerão para a construção do Hospital que agora se defende
    para o Bombarral. Está mais que na hora do concelho ter uma posição diferente e justa e
    ser tratado da mesma forma.
    Com tudo isto, a IL de Alcobaça alerta para a necessidade de se definir um Plano Municipal
    de Saúde estratégico, com uma visão integradora elencada nas necessidades e
    expectativas dos cidadãos, em articulação com as respostas disponíveis de cariz social,
    público e privado, de cuidados primários, diferenciados e de continuidade. Só desta forma,
    se poderá garantir um melhor e sustentado acesso a cuidados de saúde a toda a população
    do concelho de Alcobaça. O Núcleo Local de Alcobaça da Iniciativa Liberal

Partilhar:

NEWSLETTER

Assine a nossa newsletter e fique a par de todas as novidades

Este site usa cookies para assegurar uma melhor experiência de navegação.