Devido à situação pandémica crítica que o país enfrenta, o município de Alcobaça vê-se impedido de realizar, pelo segundo ano consecutivo, as festividades de carnaval.
No entanto, os proprietários dos estabelecimentos da zona histórica da cidade procuram alternativas para que para que as comemorações se possam concretizar. Vítor Manuel, proprietário da taberna O Capador, e Ana Cristina Pereira, do café-bar Travessa’s, defendem que a solução mais viável seria trabalhar no exterior. André Valentim, do café Vintage, refere que terá de existir algum controlo para que se evitem grandes ajuntamentos.
O dirigente do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, Carlos Guerra, garante que o estado de calamidade em vigor não proíbe que os bares possam fazer as celebrações, mas afirma terem de ser cumpridas as diretrizes da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente os “testes negativos e o certificado de vacinação”. Segundo o mesmo, a decisão final pertence à autoridade de saúde local e o seu conselho é que os empresários a contactem, no sentido de formalizar um pedido.
A situação é de incerteza para os empresários que anseiam por respostas, mas a presidente da União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria, Isabel Fonseca, afirma ainda ser cedo para que se tome uma decisão definitiva. A autarca considera importante o funcionamento dos bares, mas sublinha ser necessária uma conduta de regras que impeça que os jovens foliões se juntem de forma massiva.
Apesar de referir que se fosse ao dia de hoje não seria possível a realização dos encontros alusivos ao Carnaval, o presidente da Câmara Municipal, Hermínio Rodrigues, mostra-se aberto a dar permissão aos proprietários para que o mesmo se concretize, caso haja uma grande descida dos casos ativos no concelho.
R.Cister, Adriana Zeferino