Primeiro aniversário da Unidade de Internamento de Cuidados Paliativos
«Estamos certos que dentro de pouco tempo cumpriremos o desígnio de pôr em prática o terceiro patamar do Serviço de Cuidados Paliativos, complementar à Equipa Intra-hospitalar e à componente de internamento, falo da equipa comunitária de suporte em Cuidados Paliativos, aprovada pelo Conselho de Administração, processo que se encontra em execução e que irá robustecer a resposta que o Serviço de Cuidados Paliativos deve dar, tem que assegurar e, estamos convictos, irá prestar à nossa comunidade», anunciou Licínio de Carvalho, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), na sessão comemorativa do primeiro aniversário da Unidade de Internamento de Cuidados Paliativos (UICP) no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), que contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, no dia 22 de março.
Licínio de Carvalho agradeceu todo o trabalho que a Unidade tem feito. «Esta valência era uma aspiração há muito identificada por nós e desejada pela comunidade e, claramente muito bem interpretada e acolhida pelo executivo municipal de Alcobaça. Este importantíssimo serviço preencheu uma lacuna assistencial que o SNS tinha nesta região e neste distrito, e que muito significou e significa para a constante e contínua diferenciação que o CHL desenvolve e procura alcançar», realçou o presidente do Conselho de Administração. «A estratégia do CHL é, de facto, de crescimento, mas também de diferenciação em novos serviços, novas valências, novas unidades e por isso, novas formas de fazer chegar aos nossos utentes os serviços que necessitam, num balanço contínuo entre a variação da procura dos cuidados e a adaptação da estrutura humana, física e técnica para a comunidade que servimos.»
«Com este serviço conferimos e ganhámos dignidade assistencial a doentes altamente vulneráveis, que passaram a ter uma assistência multidisciplinar, com elevada preparação técnica e grande sensibilidade para a humanização dos cuidados, assegurando aos doentes como prometido “Vida até ao fim”», afirmou Licínio de Carvalho. Este serviço teve o objetivo de tratar 250 doente por ano. «O objetivo foi claramente atingido e ultrapassado, tratando cerca de 300 doentes no primeiro ano de atividade nas 12 camas disponíveis, assim como com o cumprimento dos objetivos previstos na componente da Equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, ultrapassando em 2021 as 6.300 consultas, e mais que triplicou as sessões de hospital de dia, chegando a 1.810 sessões no ano de 2021.»