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CÂMARA INSTALA 300 ARMADILHAS PARA VESPA ASIÁTICA

A Câmara Municipal da Marinha Grande, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, iniciou esta terça-feira, 15 de fevereiro, a colocação de 300 armadilhas para capturar a vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax), em todo o concelho, com especial incidência nos locais onde anteriormente tenham sido detetados ninhos.


O objetivo da colocação das armadilhas consiste na captura das fêmeas fundadoras, antes da formação de novos ninhos, permitindo a redução do número de ninhos e, consequentemente, evitar a reprodução e o aumento exponencial do número de vespas asiáticas adultas.


Os cidadãos que identificarem um ninho de vespa asiática devem comunicar diretamente com a Câmara Municipal da Marinha Grande (244 57 33 00) ou com as respetivas Juntas de Freguesia. Podem também utilizar a plataforma eletrónica SOS Vespa (www.sosvespa.pt) ou contactar a linha SOS Ambiente (808 200 520).


Após a comunicação à Câmara Municipal da existência de um ninho e caso se confirme tratar-se de um ninho de Vespa velutina ou asiática, no prazo máximo de 24 horas, uma empresa especializada contratada pela Câmara Municipal desloca-se ao local e efetua uma intervenção no ninho, através da aplicação de um inseticida, juntamente com atrativos para vespa asiática, tratando-se de um método ecologicamente recomendável e eficaz para a destruição dos ninhos.


No ano de 2021, foram intervencionados 188 ninhos de vespa asiática.


O controlo da Vespa velutina ou asiática, é efetuado através da remoção e eliminação dos ninhos com a aplicação de um inseticida, por pulverização diretamente nos ninhos.


A Vespa velutina é uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), proveniente de regiões tropicais e subtropicais do norte da India, do leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia.


Na época da primavera constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados. Esta espécie distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela na vespa asiática).


Os principais efeitos da presença desta espécie não indígena manifestam-se em várias vertentes, sendo de realçar: na apicultura – por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas; e para a saúde pública – não sendo mais agressivas que a espécie europeia, no caso de sentirem os ninhos ameaçados reagem de modo bastante agressivo, incluindo perseguições até algumas centenas de metros.


Podem ser obtidas mais informações em http://stopvespa.icnf.pt/ ou em www.icnf.pt.

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