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Bico da Memória: Património Identitário da Nazaré e de Portugal. Que Futuro?

As Jornadas do Património da Nazaré – «Bico da Memória: Património Identitário da Nazaré e de Portugal. Que Futuro?» organizadas pelas entidades Associação Nazaré Marés de Maio, Confraria de Nossa Senhora da Nazaré e Liga dos Amigos da Nazaré, que se realizaram no dia 11 de Março, no Palácio Real da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, tinham como objetivos dar a conhecer publicamente a intervenção projetada para a zona do “Bico da Memória” (obra da APA – Agência Portuguesa do Ambiente); alertar para os potenciais riscos desse projeto ao nível da conservação deste icónico património cultural e natural da Nazaré; partilhar informação e estimular a participação da comunidade para o debate em torno do assunto; debater uma orientação estratégica de salvaguarda do património histórico-cultural do “Bico da Memória”; e contribuir para a definição de novas soluções que harmonizem a segurança e salvaguarda das arribas e a conservação do património histórico-cultural.

A realização das Jornadas e a temática tiveram o mérito de unir investigadores, historiadores, especialistas e uma boa franja da comunidade nazarena em torno de um assunto de enorme relevância identitária da Nazaré e de Portugal, para discutir, analisar e estudar alternativas a um projeto de obra da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que põe em causa o património histórico da Nazaré.
A ausência da APA no debate não limitou ou inibiu que os oradores convidados e comunidade presente (incluindo aqueles que assistiram em direto via Facebook) apresentassem alternativas quiçá mais consistentes para a defesa do património histórico-cultural, onde se incluem propostas de classificação de todo o espaço em torno do santuário mariano e edificações envolventes, como sejam o Palácio Real, o Hospital, o Teatro Chaby Pinheiro, entre outras.

E tanto assim é que todos aqueles que estiveram presentes no Palácio Real, incluindo investigadores, historiadores e outros especialistas, contribuíram para a elaboração das «Conclusões e Recomendações» das Jornadas, documento este que merece de todos nós uma leitura atenta para reflexão e atuação.

Dada a sua pertinência, vimos por este meio dá-lo a conhecer a V. Exa., apelando à sua colaboração na resolução urgente deste problema.

Mais acrescentamos que todas as entidades e cidadãos envolvidos estão disponíveis para encontrar uma solução harmoniosa que tenha em conta a simultânea salvaguarda do património natural e cultural da Nazaré.

João Paulo Delgado
Presidente da Direção Marés de Maio

Nuno Batalha

Presidente da Mesa Administrativa da Confraria Nossa Senhora da Nazaré

Rogério Meca

Presidente da Direção da Liga dos Amigos da Nazaré

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