Foram ontem hasteadas nos mastros da Praia da Nazaré a Bandeira Azul e Bandeira Praia de Ouro, numa cerimónia simbólica que contou com membros do Executivo Camarário, Capitania do Porto da Nazaré, Associação de Nadadores-Salvadores, Associação de Banheiros e Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Nazaré.
A época balnear na Praia da Nazare começou, oficialmente, no passado dia 18 de junho de um ano que marca o regresso às condições existentes antes da pandemia causada pela doença da Covid-19, e que obrigou a vários condicionamentos à utilização dos equipamentos.
“Temos uma praia sem os constrangimentos transatos, provocados pela pandemia”, disse o Vereador da Câmara, Orlando Rodrigues.
Toda a extensão da Praia terá vigilância assegurada por parte dos concessionários e os habituais equipamentos de apoio a utilizadores, como os depósitos para a recolha seletiva de lixo, ou as acessibilidades a cidadãos com mobilidade reduzida, as típicas barracas de praia, os concessionários, o posto de socorro e uma equipa de 14 nadadores-salvadores, equipados com moto 4 e viatura todo-o-terreno, entre outros meios destinados a aumentar a capacidade de resposta às necessidades.
“É uma época balnear que vai ao encontro das nossas expectativas, e que tenta proporcionar as melhores condições aos utilizadores, sendo que é intenção da Câmara continuar a melhorando todos os anos um sistema que já é muito bom,” acrescentou Orlando Rodrigues.
Em relação a ano anteriores, não serão instalados lava-pés nas saídas de praia, uma medida destinada a reduzir um dos maiores impactos ambientais da atualidade: o desperdício de água potável.
No próximo dia 1 de julho terão início as atividades do Programa Bandeira Azul e abrirá a Biblioteca de Praia para mais uma época balnear de excelência, com certificação ISO, um dos mais importantes indicadores de qualidade, e Praia Acessível.
Brevemente serão divulgadas todas as ações de sensibilização ambiental do Programa Bandeira Azul, que decorrerão, maioritariamente à volta da Biblioteca de Praia. O tema “Recuperação de Ecossistemas” continua em 2022, uma vez que não se esgota num ano e porque a FEE e a ABAE estão alinhadas com a Década das Nações Unidas para a Recuperação dos Ecossistemas. Será o ano de abordagem das três maiores ameaças ambientais, durante a próxima década: alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição ambiental.
