Ação assinala o Dia Internacional de Limpeza Costeira e envolve mais de 3.000 alunos do programa Educar para uma Geração Azul em todo o país
O programa Educar para uma Geração Azul (EGA) levou um grupo de alunos às praias do concelho da Nazaré para participarem em ações de sensibilização ambiental e limpeza costeira, no âmbito deste projeto desenvolvido pela Fundação Oceano Azul e pelo Oceanário de Lisboa, em parceria com o município de Nazaré e outros no país.
Até ao momento já decorreram 3 ações na praia do Norte, estando previstas mais duas operações de limpeza terrestres, durante as quais os voluntários terão oportunidade de contribuir para a conservação do oceano.
Este é o quarto ano consecutivo em que a Fundação Oceano Azul promove e apoia o trabalho desenvolvido pelas diferentes organizações que combatem ativamente o lixo marinho, um dos maiores problemas ambientais do planeta.
Desde o arranque desta iniciativa, em 2019, já foram recolhidas 192 toneladas de lixo marinho em aproximadamente 1250 ações de limpeza costeira realizadas no nosso país, as quais envolveram quase 24 mil voluntários e 250 organizações.
O Programa Educar para uma Geração Azul “promove a literacia do oceano nos alunos do 1º ciclo do ensino básico, com o objetivo de qualificar uma geração de cidadãos que será mais conhecedora, consciente, responsável e ativa relativamente ao oceano e à sua conservação, ambicionando transformar as próximas gerações de portugueses nos cidadãos europeus mais comprometidos com a sustentabilidade e com a conservação do oceano”, ao mesmo tempo que explica às crianças “a estreita dependência que os seres humanos têm do mar, o que raramente é compreendido, assim como a importância estratégica que o mar tem para os países costeiros e, em especial, para Portugal e para os seus habitantes”.
As próximas ações previstas para a Nazaré irão acontecer na Praia do Sul, a 26 (9h30) e 7 de setembro (9h30, 11h00).
“A ambição é que, com este programa, se possa contribuir não apenas para formar cidadãos mais responsáveis, mas também mais preparados para viver no século XXI, marcado pela necessidade da sustentabilidade ambiental, pela economia verde e pela descarbonização das nossas sociedades”, refere, ainda, a Organização.
