Seis anos após a regulamentação de canábis para fins medicinais em Portugal, a utilização destas substâncias nos hospitais públicos está a aumentar, assim como a exportação de produtos derivados da planta. Em 2024:
- O consumo hospitalar subiu 34%;
- E as exportações 54%.
No entanto, José Real, alcobacense que faz parte da Cannprisma, uma empresa produtora de cannabis medicinal, com expansão a nível nacional e internacional, sediada no Algarve, considera que, apesar deste crescimento, o acesso por parte dos portugueses a este tipo de medicamentos continua a ser bastante condicionado.
Tanto pelo facto de estes serem utilizados apenas em último caso, como também por não serem comparticipados pelo Estado.
E isto provoca uma disparidade entre mercados de produção de cannabis medicinal.
Atualmente, Portugal conta com 37 entidades autorizadas a cultivar canábis medicinal, uma planta que tem sido amplamente estudada e utilizada para tratar diversas condições médicas, nomeadamente em pacientes com dores crónicas como fibromialgia, arterite e neuropatias, no controle de vómitos e náuseas causados pela quimioterapia, em transtornos psiquiátricos e neurológicos, epilepsia, entre outros.
1. Cultivo:

2. Processamento:

3. Produto final:

R. Cister, Adriana Zeferino