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50 anos de democracia. Apenas duas mulheres subiram aos lugares cimeiros do Estado e cinco às lideranças de partidos políticos

Durante a tertúlia “As Mulheres e o 25 de abril”, que decorreu no dia 21 de abril no Armazém das Artes, em Alcobaça, a ex-representante da mesa da Assembleia da República, Lina Lopes, referiu que desde a revolução dos cravos, apenas duas mulheres subiram aos lugares cimeiros do Estado, e cinco às lideranças de partidos políticos – duas das quais estão hoje em funções.

À mais alta hierarquia do Estado chegaram Assunção Esteves, eleita presidente da Assembleia da República, em 2011, e Maria de Lurdes Pintasilgo, nomeada primeira-ministra do V Governo Constitucional, em 1979.

Os dedos de uma mão contam aquelas que alcançaram a liderança dos partidos com representação parlamentar. Manuela Ferreira Leite foi a primeira, em 2008, presidindo ao PSD; Catarina Martins começou por ter a coordenação do BE num modelo paritário, com João Semedo, e depois seguiu a solo; Assunção Cristas, que liderou o CDS-PP; e, atualmente, Inês de Sousa Real, à frente do PAN, e Mariana Mortágua, atual coordenadora do Bloco.

Lina Lopes também referiu a disparidade entre mulheres e homens nas autarquias, dando o exemplo do distrito de Leiria, “onde não há uma única presidente da câmara mulher”.

R. Cister, Adriana Zeferino

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